terça-feira, 2 de outubro de 2007

Ergo proxy " fragmentos do existencialismo "



Real Mayer em um de seus repentinos banhos. Vê uma mensagem em seu banheiro, "Despertar". O ambiente se torna embaçado e o tempo passa mais devagar, seus pensamentos ficam longos e muita coisa passa por sua cabeça em uma fração de segundo. Determinadas cenas da vida, imagens da casa, do ambiente, etc se tornam imensos como se ela estivesse diminuindo e se tornando pequena diante a realidade. Um sono sem sonhar desvanecia fronteiras. Que ao longe demarcavam o círculo exterior desse turbilhão de pensamentos, aos poucos ela era levada pra dentro desse mundo onde as lágrimas e o medo dão testemunho do tempo. É natural que seja assim: pois o que é evidente, justamente por ser imediato, também age sobre a sua vontade de modo mais direto do que a palavra, "Despertar" o verdadeiro conceito por traz disso. Que em contrapartida, o conceito que mantém a palavra.
Uma incógnita despertar o que séria isso?. Essas letras tornam-se um pensamento abstrato, que fornece somente o universal, não o detalhe, e tem uma relação apenas indireta com a sua vontade. E logo depois é atacada por um monstro gigantesco, assustador, que arrebenta o teto de sua casa e chora ao vê-la. Ela sem saber o que estava acontecendo também chorou. Mas para real não era possível chorar e pensar ao mesmo tempo, pois cada pensamento absorvia uma lágrima. Um choro reprimido pelo medo que fazia para de respirar, não há som não havia espaço nem para um grito
Tudo isto causa tamanho choque em Real Mayer que ela acaba perdendo a consciência. Teria sido verdade tudo aquilo que ocorreu, ou a mente de Real estaria criando coisas que, na verdade, nunca aconteceram? E o que seria, afinal, a verdade neste ambiente tão cheio de desinformações e dissimulações. A necessidade de se ter uma "raison d'être", ou razão de ser, e de ser reconhecido por outras pessoas para que sua existência seja legitimada. O que seriam as memórias e as lembranças? O despertar da consciência? E toda a questão do "penso, logo existo".
A dúvida pertence a todos e é ela que motiva Real Mayer a sair de seu casulo à procura de respostas. E o único Caminho para a luz do conhecimento que p assa em sua mente agora é essa frase célebre (SER OU NÃO SER, EÍS A QUESTÃO)!

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