sábado, 14 de fevereiro de 2015

Visions of Dragon



Os ventos pararam de uivar e isso me forçou a sair de meu covil, o céu estava completamente limpo e sem nuvens nesta noite, o brilho das estrelas pareciam cada vez mais intensos e o calor que elas emitiam, vibravam constantemente a magia dentro de meu corpo, eu sobrevoava áreas de guerra e completamente frias, o calor de minhas escamas estavam cada vez mais ardentes...(Uma espécie de proteção natural contra o frio). Depois de algum tempo observando os restos deixados pelos demônios dourados, percebi o quanto a humanidade está cega e não consegue nem ao menos olhar no espelho de si mesmo, são incapazes de ver o reflexo de suas ações... são mesmo criaturas inferiores e sempre serão inferiores... Ao ler isso, Saibam que a morte não faz uma pausa, ela apenas apaga as luzes e contempla a escuridão... No escuro o brilho daqueles que tem luz própria são cada vez mais intensos, ela não arrisca olhar para eles diretamente, para não ficar ofuscada pelo seu brilho, mas aguarda o momento em que aquela luz deixará de brilhar para então ceifá-la e manter a roda da vida e do universo girando continuamente...

Ainda é noite e continuo observando as trincheiras e os sussurros daqueles que não são heróis muito menos terroristas, eles estão escondidos, estão rezando para os seus deuses pedindo para não morrer e por suas famílias, eles sabem exatamente o que estão fazendo, a morte os atrai, ela os deseja mas não é a proteção divina que os libertará de seu destino e encontro com a dama da noite... o que os protege ainda é a dualidade de duas cabeças... É sábio pensar que duas cabeças pensam melhor que uma... A luta com os demônios dourados foi árdua, custou muitas vidas. Eles acenderam uma fogueira, e depois mais outra... eles sabiam que tinha muito trabalho para fazer durante a noite e o fogo purificador do espírito lhes dariam a força necessária para continuar com a libertação de seus corpos... 

Ainda sobrevoando os campos mais a frente, na direção do norte percebi que uma nuvem negra se formava próximo aos assentamentos dos demônios dourados, eles não se aqueciam com o fogo, mas se alimentavam no escuro da carne e do espírito de seus irmãos, amigos, fieis e seguidores... Eles não tinham face, nunca se viram no espelho alheio, o céu que antes era limpo agora é cinzento e enegrecido, a luz das estrelas não os alcança, a voz interior em seus corpos parou de gritar, silenciadas pelas forças maléficas disfarçadas em seu meio prometendo poder, força, liberdade e justiça enquanto isso vão alimentando sua ganância, ódio, vaidade e sede de sangue... Hoje são os bonecos, amanhã serão o gado... que se sacrificarão para manter as aparências em vitrines humanas... 

Durante toda a noite observei, registrei e escutei todas as vozes daqueles que não silenciaram sua voz interior... Busquei entender cada um dos pensamentos vagos, tentando justificar de onde vinha tamanha força e poder de espírito para lutar com demônios.. Talvez esteja relacionado com a sua dualidade entre a noite e o dia, que eram claramente simbolizada pelo negro da noite e o azul do dia em contraste com o vermelho do sangue e fonte da vida humana... Ao amanhecer percebi que havia fracassado tentando entender esses humanos, talvez exista algum tipo de comunicação oculta deles e os anjos... algo tão oculto que não chegou aos meus ouvidos dracônicos... Quando me retirava para o meu convil em baixo da terra um barulho veio até mim, mas não prestei atenção ele foi se tornando alto, porem se manteve ali dentro de seus limites divinos e cósmicos ... Resmunguei " Deuses e seus jogos humanos" enquanto acomodava meu corpo e relaxava vagarosamente minhas escamas para absorver o calor da terra... adormeci... Instintivamente coloquei uma imensa magia de proteção que foi lançada para que as vozes em meus ouvidos não se encerrem... e assim continue escutando não apenas aqueles com força de espírito mas todas as criaturas deste mundo, do zumbido de uma abelha ao choro de uma criança...


DIARY OF DREAMS [ Stummkult ]


The Sun is sleeping on the horizon
A black cloth is about us
If one thinks now of earlier
hides the memory.
Think on. Remember me!
Think about it...
how the disease gives you life.
A life long in shortness of breath
Embeds to rest one (s) in white
Everything is now behind you
This is my pain
The pulse of the times has long been silent.
Extinct life
The time rips again open scars
Old pattern of cold and grey
This is my pain-
 The night drowns in dawn.

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