sexta-feira, 18 de setembro de 2009

1º vôo do dragão vermelho Heder zapatero



Eu tinha apenas 2 anos de vida e era muito curioso andava e corria para todos os lados mas ainda não tinha tentando meu primeiro vôo as vezes até arriscava subir em uma árvore voando, mas devido as minhas asas que ainda eram curtas sempre tomava um tombo mas eu era persistente tinha meu orgulho ele sempre me guiava a superar essa questão natural. Tentava todos os dias e arriscava vôos de vida e morte pulando de um penhasco. Mas um fato marcou minha vida onde eu tive certeza que poderia voar sem preocupações depois daquele acontecimento.

Era inverno na Ásia eu morava em uma região de vilas e montanhas. Vida, por sinal, que não estava indo muito bem naquele inverno. Tempos difíceis. Pelo menos isso significava que eu não precisava sair muito e enfrentar o frio lá fora. Era o que pensava então, certo dia eu estava tentando adormecer perto da lareira, quando um barulho forte como um martelo me acordou e tirou em um pulo repentino o meu traseiro do seu repouso relaxante.
Ouvi o barulho mais uma vez e me virei para o único lugar de onde ele poderia vir: a porta de entrada. Caminhei até lá sem pressa, e a abri para ver o estava do outro lado. Fechei a porta, levando minhas patas dianteiras até o rosto esfreguei bem os olhos, e a abri de novo: não, eu não tinha visto errado. Do outro lado Ao longe, por detrás de algumas árvores, enxerguei uma tênue fumaça que subia de vários pontos rumo às nuvens que anunciavam uma grande nevasca não muito forte antes do anoitecer. Pensei por um instante essa barulho poderia ter sido o vento. Pela primeira vez em quase dois anos, Meus sentidos estavam se aguçando e decidir aproximar-me da pequena vila, de onde subia aquela fumaça aconchegante das chaminés, para então descobrir o que era aquele barulho que me acordou e, quem sabe, dormir confortável novamente.
Chegando próximo a vila percebi que os habitantes da cidade estavam matando um dragão jovem que andava pelas redondezas não tive medo da cena que vi, mas o clima frio e o prenuncio de uma nevasca me deixou ofegante ar teimando em não ficar nos pulmões. Uma grande confusão em minha cabeça, causada por um sono tão profundo e anormal, impediu-me entender de imediato o que acontecia.
Abrindo um pouco os olhos, que pareciam querer se afundar em suas órbitas de tão irritados, eu pude ver um grupo de homens e mulheres ao meu redor, alguns deles munidos de lanças e espadas, e sorrisos de escárnio nas faces.
-- DRAGÃO! DRAGÃO! Gritou um dos homens que corria em minha direção.
Dei alguns passos para trás, mantendo os olhos bem grudados nos agressores de dragões, afim de não levar uma punhalada pelas costas. Já que haviam agido daquela forma com o jovem dragão, nada impediria que eles lhe acertassem uma flecha ao me afastasse do local.
Depois de afastar-me um bom pedaço aos tropeções, pulos e repentinos vôos com queda, e continuei voado como um louco, mata adentro, desviando dos galhos das arvores e tentando colocar o maior pedaço de chão que pudesse daqueles loucos. Voando e caindo por vários minutos, sem parar nem por um segundo. Em um estalo de consciência tive a certeza de que estava seguro novamente, parei. E só então percebi onde eu estava eu estava a vários metros do solo seguro e morrendo de frio minhas escamas úmidas pela neve me deixava cada vez mais fraco depois de algum tempo resolvo retornar para a casa de meus pais e deitar-me dentro do fogo da lareira, pois só assim me sentiria forte novamente.
Enquanto recuperava minhas forças meus pensamentos se voltava apenas pelo meu sucesso em voar planejava altas aventuras de vôo para depois do inverno

By Heder Zapatero
Dragão vermelho **kothar charir **

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