O que estive analisando agora é que, não posso simplesmente
visualizar tudo e deixar a coisa correr. Recentemente descobri sobre minha
energia dual quando conheci o dragão dentro de mim. Ele me ensinou uma maneira de quebrar as correntes
de pensamentos, que me mantinha distante da origem de meu ser. E
revelou-me o mundo como ele sempre foi desde a sua criação. O mais importante
ao se lidar com essa energia dual é reconhecer que as duas correntes da energia
estão empenhadas em proteger a sua própria essência.
Se observarmos, estamos sempre buscando proteger isso mesmo,
quando nos defendemos por extinto, quando defendemos os nossos conceitos de
personalidade com uma auto avaliação etc..
Quando comecei o meu dialogo comigo mesmo descobri que eu me
relacionado com o mundo como uma criança. A minha vinda não era mais a
mesma e descobrir que o meu ser não tinha significância, tudo era apenas uma
repetição. O dragão me fez enxergar isso e eu vi que ele tinha perdido ao
defender a essência do eu, foi uma terrível verdade. Eu desejo intensamente alguém para contar
sobre minhas histórias trágicas e permaneço triste com os meus segredos e toda
a minha dor.
Esses segredos me deixam cego de uma certa forma para eu
mesmo, tudo faz parte de todo um processo de busca e encontro e a energia
dracônica me ensinou tomar esses segredos e me tornar um só com eles.
E ao olhar pela janela do mundo conectado com a origem,
percebi que todos nós, seres humanos, não queremos doar nada. Estamos
egoístas de uma forma incrível, esperamos apenas receber tanto neste mundo
quando no mundo do além e do nada.. Nunca percebemos a importância
pessoal que nos guia, se não tratamos e buscarmos o tratamento para isso.
A ideia intima não é nossa. O dragão me deu uma série
de suposições para começar a ver o que aconteceu comigo, e o que tenho feito
durante este estado, mas alertou me para não olhar de forma comparativa, mas
como uma investigação dos fatos.
Mesmo com todo o conhecimento que tenho, não entendia o que
estava acontecendo, eu sei que os mundos podem ter diversas definições, mas não
era isso que estava acontecendo. Alguns de meus próprios pressupostos
metafísicos estavam completamente variados, o espaço não estava o mesmo, o
tempo parecia não constituir mais um fluxo continuo, de sentido único, as
causas disso não se conformavam em entrar em acordo com a lógica...
Não consigo exprimir corretamente o sentimento que tomava conta
de meu corpo... Não posso tentar nem ao menos estabelecer um principio. Uma
direção para essa estrada infinita e longa, foi o que escolhi. Minha pretensão definitiva agora é me submeter a este estado. E estudar de
forma individual a origem desta força.